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Passo 1. Mapeamento de Ativos

O primeiro passo consiste em identificar os possíveis serviços que o provedor pode oferecer às OPSs e determinar que tipo de apoio não financeiro pode fornecer com base em sua estratégia ou tese de investimento e/ou teoria de mudança, seus ativos, custos e financiamento para o apoio. Neste passo, o provedor:

Identifica as áreas de apoio potenciais alinhadas à sua estratégia de impacto, com base em quatro eixos estratégicos (para quê: talento e competências, resiliência, impacto e acesso ao ecossistema) e os três níveis de foco (para quem: indivíduo, organização e ecossistema). Dependendo dos objetivos de impacto do provedor do apoio, o tipo de financiamento e a fase de desenvolvimento da OPS, esses serviços, bem como o nível de envolvimento (direto ou indireto), podem variar durante o processo.

principais (core) e não principais (non core) que pode oferecer, direta ou indiretamente. Esses são estabelecidos de acordo com os objetivos de impacto socioambiental do provedor e as necessidades recorrentes e indispensáveis para o desenvolvimento da OPS. Uma vez identificados os principais serviços, o provedor de apoio não financeiro analisa o seu nível de envolvimento conforme o desenvolvimento da OPS. Por exemplo, para as OPSs em fase inicial, os serviços podem se concentrar no estabelecimento de diretrizes e processos necessários para o seu desenvolvimento, como o aperfeiçoamento de um modelo de negócio ou uma Teoria de Mudança. Para aquelas com desenvolvimento mais avançado, o foco principal pode ser fortalecer as estruturas existentes para garantir sua resiliência ou desenvolvimento e fornecer maior acesso aos investidores ou mercados.

ou seja, seus recursos internos (por exemplo, equipe e especialistas dentro de sua organização) e externos (por exemplo, rede de parceiros e especialistas fora de sua organização) ao seu alcance para oferecer apoio não financeiro.

com os serviços principais e não principais. Nesta fase, o provedor deve determinar os tipos de apoio que oferecerá e diferenciar entre os serviços essenciais e os não essenciais. Em segundo lugar, deve avaliar “quem fornece o quê”, conforme os seus ativos internos e externos, e definir como organizar e dividir o trabalho. E terceiro, definir o tipo de envolvimento com a OPS e os meios para consegui-lo com o provedor de apoio não financeiro. Recomendamos usar o seguinte modelo para isso.

do apoio não financeiro.  A avaliação do apoio não financeiro pode ser desafiadora, principalmente quando os serviços são fornecidos por diferentes atores (internos e externos) e cobrados de diferentes formas. A seguir, é oferecida uma ferramenta para isso.

para fornecer o apoio. Os mecanismos para financiar o apoio não financeiro são diversos. Algumas fontes que identificamos são:

Doações ou subvenções restritas ou rotuladas
Os recursos dessa natureza geralmente vêm das fundações, que alocam recursos próprios para financiar as atividades para a criação de capacidade ou fortalecimento da OPS. Os recursos de financiamento desta categoria geralmente são mais flexíveis e controlados pelos provedores de apoio não financeiro, que alocam montantes específicos para apoiar iniciativas, programas ou atividades de apoio cocriadas com as OPSs.

Apoio não financeiro acompanhado de investimento
Neste caso, os recursos são destinados à criação de capacidade ou fortalecimento para o impacto da OPS. Os montantes alocados regularmente atendem a uma problemática específica acordada com o financiador antes ou durante o investimento. Essa modalidade normalmente é cobrada dos investidores pelo gestor do fundo como parte dos seus custos operacionais.

Serviços financiados por parceiros
Os recursos para o apoio não financeiro para criar capacidade ou fortalecer as OPSs vêm de redes de fornecedores externos e parceiros. Esses serviços podem fornecer assistência técnica, consultorias e serviços especializados pro bono ou low bono. Embora possa parecer que essa categoria não tem custos, o provedor de apoio não financeiro deve alocar recursos para a realização, gestão e supervisão dos serviços fornecidos pelos provedores externos, assim como os custos monetários do apoio não financeiro.

Cofinanciamento entre vários investidores / fontes de receita
Os recursos podem vir de diversas fontes e concentrar-se em um único fundo ou programa de investimento social. Esse mecanismo pode consistir na parceria de vários financiadores para abordar desafios de criação de capacidade ou fortalecimento específicos da OPS, incluindo subvenções externas provenientes de acordos com a cooperação internacional ou empresas. A partir de um fundo ou programa comum, são alocados orçamentos específicos exclusivamente para fornecer o apoio não financeiro. No entanto, é importante que sejam contabilizados os custos reais da gestão desses fundos como parte do orçamento do apoio não financeiro.

Pagamento total ou parcial dos custos de serviços
Neste caso, os provedores de apoio não financeiro podem alocar fundos específicos para financiá-lo e solicitar que as OPSs façam o mesmo investimento ou contribuam parcialmente para o financiamento. As OPSs também podem solicitar serviços diretos aos provedores de apoio não financeiro, como no caso das Organizações de Apoio Empresarial. Esses custos podem ou não ser taxados com tarifas do mercado.